Vingadores: Ultimato: Marvel Studios vs Marvel Comics
Vingadores: Ultimato é um desbunde. É basicamente isso que eu tenho para dizer sobre o filme.
Mas isso não é tudo que eu posso dizer sobre os gibis da Marvel.
Vingadores: Ultimato é um desbunde. É basicamente isso que eu tenho para dizer sobre o filme.
Mas isso não é tudo que eu posso dizer sobre os gibis da Marvel.
É uma prova da rápida ascensão do prestígio de Alan Moore dentro da DC que ele tenha escrito três histórias do Super-Homem mais ou menos um ano depois de seu primeiro gibi publicado pela editora.
John Ruskin inicia a sua introdução à segunda edição de Modern Painters com uma metáfora naval. Ele compara a sua posição na crítica de arte da Inglaterra do século XIX à do Royal Sovereign na batalha de Trafalgar: sozinho, exposto ao fogo de metade da frota inimiga.
Steve Ditko, o co-criador do Homem-Aranha, deixou de desenhar a série do personagem na edição #38. Isso foi no início de 1966: um dia ele chegou na redação da Marvel, deixou as páginas originais do gibi com a secretária de Stan Lee e pediu que ela lhe avisasse que aquilo seria tudo. Ele nem desenhou a capa de sua última edição, que foi montada no bullpen a partir de quadrinhos do interior do gibi.
Faz mais ou menos trinta anos que o nerdismo articulado olha para os fãs de Stan Lee de soslaio. Ele deve ser a primeira celebridade dos quadrinhos a ser problematizada: o The Comics Journal faz beicinho ao falar sobre ele desde os anos 80. Olhando a repercussão sobre a sua morte, é fácil entender por quê.
Antes de atravessar o Atlântico, o Alan Moore escreveu três gibis marcantes: V de Vingança, Marvelman, e Capitão Britânia.
Ao redor dos meus vinte anos, e por diferentes motivos, passei o verão de uns três anos seguidos em Torres — a praia do RS que está mais próxima de SC, geográfica e esteticamente, pra vocês que não são aqui da região.Na condição de ser nerdoso, isso me dava bastante tempo livre: o que que eu ia fazer na praia, certo?
Desdobrar a resenha de uma hq em análises separadas do argumento, do roteiro e do desenho deve ser algum tipo de falácia: no final das contas, o que se está fazendo é deixar a própria hq, que é a união desses elementos, em um segundo plano.
A Marvel atual começou uma empresa pequena e recém-falida, e que tinha por objetivo apenas arrancar alguns centavos de crianças e adultos envergonhados. Stan Lee era um editor desesperado que, de uma salinha que dividia apenas com uma secretaria, reuniu mais algumas pessoas desesperadas para trabalhar naquilo que ocupava na escala de moralidade das pessoas comuns uma posição intermediária entre esquemas piramidais e pornografia. O seu conselho para os seus funcionários era “peguem o dinheiro e corram”.
J. M. Barrie foi a primeira pessoa a se dar conta de que acertou em alguma coisa ao criar Peter Pan: ele dedicou ao personagem, que poliu continuamente, pelo menos uns dez anos de sua vida, até mais ou menos decidir-se por uma versão ultimate no livro Peter and Wendy.